Sinal da Paranoia
Caminhando como quem caminha com os olhos nos pés,
vendo bitucas e cigarros inteiros; vendo um mato rasteiro.
"Do cimento das coisas armadas" camisas de vênus espalhadas.
Um caco, um bilhete rascunhado;
uma nota, um beijo roubado.
Um turbilhão de melodias, semi-fusas;
às portas da percepção, me introduza.
Amalgamando os fragmentos, sou cidadão interplanetário
e quero fazer um amor três por quatro.
Calada no riff, no refrão, no compasso, não é preciso ver pra crer:
"De mim pra você".
vendo bitucas e cigarros inteiros; vendo um mato rasteiro.
"Do cimento das coisas armadas" camisas de vênus espalhadas.
Um caco, um bilhete rascunhado;
uma nota, um beijo roubado.
Um turbilhão de melodias, semi-fusas;
às portas da percepção, me introduza.
Amalgamando os fragmentos, sou cidadão interplanetário
e quero fazer um amor três por quatro.
Calada no riff, no refrão, no compasso, não é preciso ver pra crer:
"De mim pra você".
O amor três por quatro me interessa. Já as camisas de vênus me incomodam...
ResponderExcluirAs camisas de vênus são vestígios das tentativas. Mas o amor mesmo é inerente e é ação, não reação. Por isso, o amor é o tempo da música; o tema do texto. Ela direciona o compasso e o passo. Resumindo toda a minha prolixidade em sabedoria pura, o amor é "Esse eterno pensar nas coisas eternas que não duram mais que um dia".
ResponderExcluirOu um breve momento, como o momento em que se chega ao topo da montanha-russa, para despencar, numa euforia desesperadora e depois... parar tudo.
ResponderExcluirPois é... Peguei-me pensando nisso. E como é covarde a ausência resposta da descida. Por isso paro no ar ou na terra. E da queda nada quero. Se ventar, é lucro! Mais devaneios deste no próximo post... rs. Obrigado por virem ^^
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