Entre-nuvens
Cai levemente a Chuva, sem pressa de acabar
Beija apaixonadamente dois corpos quentes e desesperados
Deitados no frescor da grama molhada sob o luar
Simples e plenos, como estas rimas de um amor inventado
Dois corações palpitantes que só desejam a eternidade de um momento,
O abraço apertado e a cabeça recostada nos seios
Entre-nuvens a Lua sorri, observando com olhos atentos
Do alto de sua solidão a Lua também tem seus desejos
Inveja os dois corpos abraçados, sem pensar nem agir
Somente esperançosos por outros momentos na Chuva, sob sua luz
E deseja que vivam sem medos e que o Futuro lhes venha também a sorrir
Para que a vida faça sentido, e seus corpos continuem a se amar
(Roran, 2014)
*Este poema foi escrito por um leitor do blog Torre no Porão. Roran é um pseudônimo.
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