Bovarismo pós fílmico
Desperta-me, lua tríplice, e acordarei saudando com o sangue do lábio inferior
Os meus versos são gratuitos, são paupérrimos
Os meus versos são gratuitos, são paupérrimos
São como eu, pedintes e dispersos
De qualquer gratidão
São cheios de ingênua afeição
E estão fartos da procura obstinada, procrastinada, mecanizada
Ah! Escuridão!
Que já amiga se faz
E com o tato não te procuro mais
Porque te vejo no profundo dos olhos
"Chuva de Containers, Entertainers Noir"
Só me dôo por amor próprio,
Para alimentar uma volúpia e um ego inflamados
De desejos mimados
Eu me entrego para usurpar alheios modos
Pois eu quero o gosto do amargo
Pois eu quero o gosto do amargo
Eu quero o sabor da sabedoria gasosa
Eu quero os elementos brutos da vaidade
E da personalidade
Que não se corrompeu com o véu sutil das horas
Hum.. eu estou interessada no que a pessoa usou. :p
ResponderExcluirUsei cinema nacional. Gozei isso!
ResponderExcluiracho que estamos ficando solitários demais, não sei se é a vida líquida, a vida digital ou a vida real a culpada.... tenho a impressão de que a culpa é das paredes, portas trancadas, grades, das salas vazias, do medo de sair pra encontrar ou de abrir as portas pra receber estranhos... somos todos estranhos afinal...
ResponderExcluirAcho que somos estranhos dentro e fora dos muros. Sempre seremos; é inerente. E de certa forma, todas essas culpas têm lá seu lado bom; tentar se equilibrar entre eles é que são elas.
ResponderExcluirVocê precisa assistir "Nome Próprio". É um recorte de nossos tempos. Com todos os sentimentos antagônicos que é possível se ter duma mesma situação!